IDEAL
(Patrícia Evans)
PATRÍCIA EVANS
Este silêncio é estranho,
como estranho o teu rosto pálido,
estranha a tua mão vagabunda
estar parada, morta,
e estranho ver teu sexo flácido.
Como é estranho este silêncio!
Nem um ranger de porta,
nem um cair de lenço...
a tua boca imunda
estar assim fechada,
sem a palavra que corta.
Nenhum suor te escorre,
nenhum pensamento te assola,
nenhuma emoção te ocorre .
Estranha a tua pele fria...
teu semblante nada atônito
e ainda muito mais estranho,
a escandalosa delícia
de teu suicídio platônico.
como estranho o teu rosto pálido,
estranha a tua mão vagabunda
estar parada, morta,
e estranho ver teu sexo flácido.
Como é estranho este silêncio!
Nem um ranger de porta,
nem um cair de lenço...
a tua boca imunda
estar assim fechada,
sem a palavra que corta.
Nenhum suor te escorre,
nenhum pensamento te assola,
nenhuma emoção te ocorre .
Estranha a tua pele fria...
teu semblante nada atônito
e ainda muito mais estranho,
a escandalosa delícia
de teu suicídio platônico.
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